Não conseguimos ficar mais de 3 minutos sem respirar. O oxigênio é absolutamente vital para os nossos órgãos, principalmente para o coração, que funciona incessantemente, sem descanso, dia e noite, sem parar um segundo sequer. Por isso este músculo e todas suas células devem estar sempre bem, muito bem, oxigenados e nutridos pela glicose, que é a fonte de energia para todo esse trabalho. E quem leva esses nutrientes, glicose e oxigênio, para as células cardíacas são as artérias coronárias e seus ramos, que irrigam todo o coração.

Mas nosso estilo de vida pode atrapalhar tudo isso. Alguns hábitos que fomos adquirindo ao longo do tempo foram definitivos em causar problemas nesta irrigação cardíaca tão perfeita. Cigarro, vida sedentária, alimentação com alto teor de gorduras, vida estressante, excesso de preocupações, pouco tempo de lazer, etc. E o resultado: pessoas mais obesas, mais ansiosas e com outras morbidades como diabetes, hipertensão e mais propensas ao tão temido infarto.

Os sintomas do infarto, no entanto, são diferentes entre homens e mulheres, segundo uma pesquisa realizada nos Estados Unidos. De acordo com o estudo, os sintomas de infarto nas mulheres não são tão claros quanto nos homens. Nos homens, o infarto provoca dor no peito, mas as mulheres nem sempre sentem isso. Principalmente as mais novas, com menos de 55 anos. Nas mulheres, os sintomas são parecidos com os de uma forte indigestão, como se elas tivessem um bolo na garganta, fora o aperto ou sensação de peso no peito, enjoo, mal estar e fraqueza. Elas sentem também uma forte dor nas costas e dificuldade para respirar.

As informações foram divulgadas após uma pesquisa feita com 1 milhão de americanos que tiveram infarto, mas os médicos ainda não sabem porque os sintomas são diferentes. Os sintomas podem surgir até mesmo sem esforço físico ou trauma emocional. Segundo os especialistas, sem identificar os sinais do ataque cardíaco, as mulheres muitas vezes nem procuram atendimento médico. A demora para pedir ajuda se dá também pelo fato delas serem mais resistentes a dor do que os homens, mas negligenciar o que sentem torna o quadro potencialmente fatal.

Contudo, tanto homens quando mulheres devem ficar atentos. É importante ressaltar que quanto antes procurar ajuda médica, maiores as chances de bom prognóstico. O tempo entre o início dos sintomas e o início do tratamento é fundamental.

 

Por Camila Neumann

 

Adaptado de: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2014/03/sintomas-de-infarto-sao-diferentes-em-homens-e-mulheres.html

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