(Foto: Reprodução/Pexels)

Recentemente, Ministério da Saúde divulgou o Relatório Nacional sobre a demência. Conforme o documento, 8,5% das pessoas com 60 anos ou mais, o que equivale a 2,71 milhões de pessoas, convivem atualmente com essa condição. As projeções indicam que até 2050, o número pode subir para 5,6 milhões.

A análise regional do estudo revelou que a demência é mais prevalente entre mulheres, representando 9,1% dos casos, enquanto entre os homens o percentual é de 7,7%. Além disso, o relatório também chama atenção para os riscos, o subdiagnóstico e o estigma que ainda cercam essa condição, dificultando a implementação de medidas preventivas e o acesso ao tratamento adequado.

Como identificar mudanças no comportamento dos idosos?

A identificação precoce de alterações no comportamento é um fator essencial para prevenir o agravamento de doenças neurodegenerativas. É necessário observar sinais como perda de memória frequente, dificuldades em realizar tarefas cotidianas e mudanças de humor sem motivo aparente. Além disso, a falta de interesse por atividades que antes eram rotineiras pode ser um alerta.

Os cuidadores e familiares precisam estar atentos e buscar orientação profissional assim que essas mudanças se manifestem. O diagnóstico precoce possibilita a adoção de medidas que podem retardar o avanço da demência e garantir uma melhor qualidade de vida ao idoso.

Métodos de tratamento

Os cuidados para evitar o desenvolvimento de demência e outras condições incluem, além do acompanhamento médico, a adoção de práticas que estimulem a saúde física e mental dos idosos. A prática de exercícios físicos regulares, por exemplo, contribui para a manutenção das funções cognitivas, enquanto atividades que envolvam raciocínio, como leitura e jogos de memória, ajudam a manter o cérebro ativo.

A alimentação balanceada é outro fator importante, devendo ser rica em nutrientes que auxiliem na proteção das células cerebrais. O consumo de frutas, verduras e peixes ricos em ômega-3 é recomendado para reduzir o risco de demência e doenças cardiovasculares.

Por fim, o suporte emocional e social tem grande impacto no bem-estar do idoso. Manter a interação com familiares e amigos, participar de grupos sociais e realizar atividades em conjunto promovem o estímulo cognitivo e ajudam a combater o isolamento, que pode ser um fator de risco para o desenvolvimento de demência.

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