O tabagismo é o principal vilão para o câncer de pulmão.
Alguns dizem que fumar provoca a sensação de calma, relaxamento e bem-estar. Porém, sensações diferentes são causadas no organismo. O tabaco é o principal responsável pelo câncer de pulmão, o câncer mais comum e letal de todos os tumores malignos, conforme o Instituto Nacional de Câncer (INCA). A cada minuto morrem seis pessoas no mundo devido ao cigarro, totalizando três milhões por ano, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) e Sociedade Americana de Cancerologia (SAC).
Ao sentir dor no peito, tossir com escarra e/ou com escarra com sangue, falta de ar, ter perda de peso, pneumonia de repetição, fique atento e procure atendimento médico, pois estes são os principais sintomas do câncer de pulmão. O tumor maligno atinge mais homens do que mulheres, entretanto, “o número de mulheres com câncer de pulmão dobrou nos últimos anos”, revela a oncologista clínica, Adriana Vieira Manfro. Segundo ela, além de ter aumentado o número de mulheres tabagistas, as que convivem com fumantes tem 30% de risco a mais de desenvolver a doença.
Como forma de prevenir o câncer de pulmão é combater a causa primária, ou seja, o tabagismo, responsável por 90% dos casos. “Não fumar ajudaria a reduzir o número de incidência da doença e de mortalidade, mas a maior dificuldade do fumante é largar o vício. Já presenciei cenas de pacientes que mesmo durante o tratamento saiam da sala para fumar”, conta a médica.
Tratamento
O tratamento é realizado conforme o tipo de câncer de pulmão e o estágio do tumor. Existem três alternativas, do ponto de vista terapêutico, cirurgia, radioterapia e quimioterapia, métodos que podem ser associados.
O quadro clínico que o paciente apresenta quando começa o tratamento também é levado em consideração. “Muitas vezes o paciente chega aqui com bronquite crônica, se alimentando de forma inadequada e com um mal-estar geral, isto faz com que tomamos uma decisão que seja a melhor para a sua condição de saúde”, constata Adriana.
