endometriose

Apesar de ser uma doença crônica o tratamento adequado permite à mulher uma melhora significativa, com maior qualidade de vida e controle dos sinais da endometriose

A endometriose é uma condição que afeta muitas mulheres em todo o mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que são 180 milhões casos em todo planeta. Desse total, sete milhões são brasileiras. Estimativas do Ministério da Saúde apontas que a doença atinge uma em cada uma em cada dez mulheres no Brasil.

Caracterizada pela presença de células do endométrio fora da cavidade uterina, essa condição pode causar desconfortos e dores significativas.

De acordo com a ginecologista Maria Luisa Mendes Nazar (CRM SP 86206 ), do Hospital Edmundo Vasconcelos, essa é uma doença benigna que ocorre quando células do endométrio, o tecido que descama na menstruação, crescem fora da cavidade endometrial. 

“As mulheres com esse problema podem ter focos de endometriose no ovário, na bexiga ou no intestino, o que pode desenvolver inflamação e, consequentemente, dor”, explica a especialista.

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Como evitar as dores da endometriose

Segundo explica Maria Luisa, certos alimentos podem interferir positivamente na inflamação na região pélvica.

Por exemplo, uma prática recomendada é a manutenção de hábitos alimentares saudáveis. 

A ginecologista recomenda que as mulheres com esse problema deem preferência ao consumo de alguns alimentos e excluam outros. O proposito é não intensificar o quadro inflamatório.

O que incluir na dieta

  • Fibras
  • Frutas
  • Muita água.

O que é ideal evitar 

  • Consumo de carne vermelha
  • Leite 
  • Alimentos gordurosos

No entanto, é importante lembrar que uma boa alimentação não substitui o acompanhamento médico e tratamentos convencionais para lidar com a endometriose. 

Geralmente, o primeiro passo é o tratamento clínico com o uso de medicamentos e interrupção da menstruação. Em casos mais graves, pode ser necessária a cirurgia.

“Apesar de ser uma doença crônica o tratamento adequado permite à mulher uma melhora significativa, com maior qualidade de vida e controle dos sinais da endometriose”, conclui.

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