Saiba como que essa condição da mente pode afetar negativamente nosso cotidiano

 

Sabe quando vem aquele julgamento em sua cabeça dizendo “sou muito fraco (a)’’, “eu não mereço nada de bom’’ e também o comum “não sou bom em nada que faço’’?  Essas são características da chamada auto sabotagem, termo que se refere a situações que fazem com que o nosso corpo responda negativamente com tais julgamentos impostos por nós mesmos. Esse comportamento é resultado de traumas ou imposições que eram feitas as pessoas na época da infância ou em outro momento da vida e que com o tempo foi cada vez tornando-se mais concreto dentro de quem sofreu com esse tipo de situação.

Segundo a psicóloga Tania da Silva, esse entrave criado pela mente humana pode acarretar vários problemas interpessoais, fazendo com que sentimentos negativos sejam cada vez mais reforçados e que esse estigma seja mantido na vida da pessoa. “Como por exemplo, quando uma pessoa tem um registro interno e diz ‘eu não sou amado (a)’, em seu relacionamento íntimo ela não receberá os cuidados ou carinho que o outro lhe dispensa, por causa da dificuldade em interpretar esses cuidados. Pequenos distanciamentos, atividades ou até mesmo ações que busquem a individualidade do outro, são sentidas como menosprezo, resultando em um distanciamento de um com outro. Desse modo, reforçando a sua crença em não se sentir amado (a)’’, afirma Tania.

Para poder sair dessa situação, o primeiro passo é admitir que possui o problema. Isso faz com que tenhamos rumo para trilharmos em direção ao processo de mudança, privilegiando assim o autoconhecimento. Esse estado beneficia o nosso corpo e mente, pois nos faz reconhecer todo e qualquer entrave e julgamento presentes em determinadas situações do dia-a-dia.

O objetivo da superação da auto sabotagem é reconhecermos que somos agentes transformadores de nossas vidas, e que temos poder de seguir qual caminho quisermos. “No processo de superação de traumas, tornamos mais resilientes e nosso potencial criativo pode aumentar drasticamente, tendo em vista que mesmo após qualquer tipo de trauma ou julgamento que possa nos ter marcado negativamente, ainda há tempo para a busca de aprendizagem e transformações que possam colocar nossa vida em um outro patamar”, explica a psicóloga.

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