A tecnologia como aliada da saúde

Cerca de 61% dos profissionais de medicina já utilizam a tecnologia como aliada da saúde. Essa é uma forma auxiliar nos acompanhamentos de pacientes e otimizar o tempo de consulta

Muito se fala acerca da era digital, sempre como um cenário a ser visualizado no futuro, mas, na verdade, ela já chegou.

Hoje, os computadores mais potentes de 10 anos atrás estão na palma da mão, e, com isso, uma das áreas mais importantes tem evoluído lado a lado a este cenário: a saúde.

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Muitas doenças já podem ser diagnosticadas, curadas ou prevenidas graças a pesquisas científicas e aparelhos eletrônicos.

São inovações que, ao longo da história, permitiram a existência de vacinas, antibióticos, próteses, marcapassos, transplantes e exames de radiodiagnóstico, para tratar de doenças consideradas, até então, incuráveis.

Os inventos atuais contribuem, em larga escala, para a solução de problemas antes insolúveis. A tecnologia como aliada da saúde se reverte em melhores condições de vida para as pessoas.

De acordo com um levantamento realizado pela Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde (ABIIS), existem cerca de 500 mil tecnologias médicas diferentes em uso atualmente.

Exemplos que têm facilitado os processos da área em questão são a Telemedicina, Wearable, Big Data e programas de computador e celulares.

Iniciativa local se destaca

Em Guarapuava, o aplicativo “Enfermeiro de Bolso” é um exemplo tecnologia como aliada da saúde. Desenvolvido pelo

Enfermeiro de Bolso
Aplicativo Enfermeiro de Bolso foi desenvolvido por estudante de Enfermagem da Unicentro. Ele serve como guia para profissionais e acadêmicos da área.

aluno do curso de Enfermagem da Unicentro, Cristiano Walter de Farias, a invenção serve como guia para profissionais e acadêmicos. Já são mais de 25 mil downloads.

A aplicação reúne materiais de estudo e consulta, abrangendo patologias, medicações, administração de doses, efeitos adversos, entre muitos outros.

“Tudo para auxiliar quem atende e dar mais segurança no preparo da realização da consulta, procedimento e avaliação”, ressalta Cristiano.

O jovem acredita que os avanços digitais têm se mostrado cada vez mais vitais para o desenvolvimento do campo.

“Utilizar desses artifícios pode ajudar não só para o paciente, como o próprio profissional também. Tudo isso vem mudando o panorama da saúde no nosso país”, conta Cristiano.

A tecnologia como aliada da saúde – Usando a internet para encurtar distâncias

Além de aplicativos como esse e de outros exemplos, como os que fazem acompanhamento do paciente por meio da coleta eletrônica de dados, ou dos que se voltam em realizar a comunicação entre profissionais que participam do tratamento, a telemedicina revela-se como uma tendência.

O psicólogo Silvio Ortiz (CRP 08/09819) já aderiu a consultas por meio on-line antes mesmo da pandemia. Ele conta que o acesso às sessões se torna mais fácil e democratizado.

Telemedicina A tecnologia como aliada da saúde
A telemedicina é um exemplo em que podemos ver a tecnologia como aliada da saúde.

Para o terapeuta, as plataformas de comunicação por internet têm ajudado a “trazer” quem atende para mais perto de quem é atendido.

“Eu tenho pacientes por todo o Brasil e em diversos outros lugares, como Canadá, Estados Unidos, Inglaterra. Alguns ainda preferem o presencial, mas outros se adaptaram bem ao remoto, eles falam que é prático. Ao invés de sair do trabalho e ir até a clínica, eles vão para a casa, tomam café, ficam bem à vontade. E, o resultado é tão satisfatório quanto o presencial”, conta.

Apesar de todos os benefícios, a tecnologia precisa de dois aliados fundamentais: inovação e trabalhadores qualificados. Silvio acredita que a prática ainda tem muito a melhorar.

Ele acredita que dificilmente deixe de ocorrer a presença do ser humano. Isso se dá pelas particularidades de cada caso. Acontece que acabam não se encaixando em um padrão entendível por mecanismos como, por exemplo, a inteligência artificial.

Para Cristiano, o desenvolvimento de aplicativos e aparelhos eficientes só é possível graças ao conhecimento e a qualificação.

“São iniciativas muito bem elaboradas por profissionais da saúde que têm vivência. Que sabem. Que têm senso crítico do que é necessário, ou não. Isso faz total diferença no produto final e ajuda no processo de trabalho”, finaliza.

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