Parvovirose, cinomose, FIV e FeLV são doenças muito perigosas por trazerem grandes riscos aos pets

Já ouviu falar de parvovirose, cinomose, FIV e FeLV? Se você é tutor de cachorro ou gato, ou tem intenção de ser, você deve conhecer muito bem essas doenças. Isso porque elas debilitam muito os nossos animaizinhos podendo até levá-los à morte.

“As quatro são doenças virais, ou seja, causadas por vírus”, explica a médica veterinária Fernanda Ferro Triaca (CRMV 19805 PR). “A parvo e a cinomose são doenças que atingem os cachorros. Já a FIV e a FeLV, os gatos”. 

 

Parvovirose e Cinomose

“A parvo e a cinomose são doenças orofecais, então o animal precisa ter contato com as fezes de um outro animal contaminado para pegar as doenças”, conta Fernanda. 

Os sintomas da parvovirose costumam aparecer de sete a 14 dias, dentre eles está: vômitos, diarréia com ou sem sangue, febre, perda de apetite e de peso. A parvovirose é uma doença grave que pode se alastrar por outros órgãos e levar à morte. Por isso, diante de qualquer suspeita da doença, é imprescindível que o tutor leve seu cãozinho para um médico veterinário indicado.

Os sintomas iniciais da cinomose são parecidos por afetar primeiramente o sistema digestivo. Em fases mais avançadas, o animal passa a eliminar as secreções do vírus pelos olhos e nariz. Quando a doença avança ao sistema nervoso pode dar convulsões, paralisias, tiques nervosos e falta de coordenação, o animal que chegou a esta fase pode ter sequelas para o resto da vida, com tremores, falta de coordenação e até crises convulsivas. Por isso o animal pode fazer sessões de fisioterapia e acupuntura. 

A prevenção dessas doenças é com a vacinação correta quando o cão é filhote e com um médico veterinário indicado e tendo obedecido o protocolo de imunização. “Com 45 dias de vida ele toma a primeira dose da vacina, após 21 dias toma a segunda dose e 21 dias depois a terceira dose. Dez dias após a imunização com a terceira dose, você já pode sair passear com o seu pet”, salienta a médica veterinária. 

 

FIV e FeLV

Respectivamente vírus da imunodeficiência felina e vírus da leucemia felina, são doenças que, uma vez infectado, o gatinho será portador do vírus pelo resto da vida, de acordo com Fernanda. “A FeLV contamina por meio de lambedura, os gatos se lambem muito, dão banho um no outro. Já por meio desse contato já pode transmitir e também por comedouros, bebedouros e secreções. A FIV passa por meio de mordida. Então aqueles gatinhos que fogem de casa e brigam na rua, têm a possibilidade de contrair a FIV”. 

A veterinária também explica que só existe vacina para a FeLV, mas não para FIV. “Para mim os principais cuidados que um tutor deve ter com o seu gatinho, além da vacina, é não deixar o gato sair de casa, porque assim a possibilidade de ele pegar qualquer uma dessas doenças é quase nula. Os bichinhos gostam sim de passear, mas é nesses passeios que acabam se contaminando. Então mantê-los em casa vai prolongar bem mais a vida dos pets”, orienta Fernanda.

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