Biomédica esteta fala dos perigos de usar protetor solar só no verão

Quem já sentiu o cheiro característico de protetor solar e se lembrou da praia, um sol escaldante, piscina e bronzeado? O uso do protetor solar está muito atrelado ao verão, porque já sabemos que ele protege a nossa pele dos raios solares. Porém não é somente nas estações mais quentes ou em um dia na praia que o sol pode afetar a nossa pele. 

A biomédica esteta, Tanmires Colussi (22.719), explica como o filtro solar protege a pele. “Ele atua como medicina preventiva a fim de proteger as camadas da epiderme contra a radiação ultravioleta. Além de hidratar e prevenir o câncer de pele, também clareiam as manchas e deixam a sua pele mais uniforme”.

Tanmires conta o que a radiação ultravioleta (UVA E UVB) pode causar na nossa pele. “De forma específica, a radiação UVA é responsável pelo bronzeamento e também envelhecimento da pele. A radiação UVB é a que pode causar vermelhidão e queimaduras solares. As duas estão relacionadas com o câncer de pele”, informou. 

Assim, a biomédica fala que a exposição demasiada ao sol sem protetor solar, pode acarretar em muitos problemas para o corpo. “A radiação ultravioleta está diretamente relacionada ao fotoenvelhecimento, eritemas, hiperpigmentação, lesões cutâneas e carcinomas e isso  justifica o uso do protetor solar diariamente”.

Dessa maneira, Tanmires afirma que passar o protetor solar só quando está calor é uma atitude errada.  Seja inverno ou verão, sempre estaremos expostos ao sol. “Todos os dias somos expostos à radiação solar, independente da estação do ano, ou a quantidade e intensidade. Mesmo em doses mínimas, o sol pode causar danos à pele através dos raios UVA, UVB, IV (infravermelho), em qualquer época do ano”.

Outro detalhe lembrado pela biomédica, é o uso de protetor solar mesmo que você esteja a maior parte do tempo dentro de casa ou do escritório, aumenta a exposição à luz não visível ou luz azul, nome dado à iluminação emitida pelas telas, seja do computador, celular ou televisão. “Essa luz emite uma radiação que pode penetrar a derme e acelerar o envelhecimento da pele. Por isso é essencial criar uma barreira com protetor solar. Principalmente, os protetores com cor, pois o pigmento que dá a cor ao protetor será superior nessa proteção extra que é necessária diante da luz não visível.”, comenta.

 

Qual o jeito certo de passar protetor solar?

De acordo Tanmires, o protetor deve ser usado em todas as áreas expostas aos raios solares. A quantidade deve ser suficiente para cobrir todo o rosto ou as áreas do corpo que quiser proteger, garantindo boa cobertura de toda a pele de maneira uniforme. Existem também, algumas características que devemos saber para escolher um bom filtro solar de proteção, bem como: 

  • FPS: o Fator de Proteção Solar contra os raios UVB, responsáveis pelas queimaduras solares e câncer de pele. Sempre escolher superior ao FPS 30.
  • PPD/+++: indica a proteção que o filtro solar oferece contra os raios UVA, principais responsáveis pelo envelhecimento precoce e bronzeamento. Por lei, o PPD deve ser de, no mínimo, um terço do Fator de Proteção Solar.
  • Proteção ao DNA Celular: auxilia na prevenção dos danos que levam ao câncer da pele.
  • Antiglicante: protege o colágeno contra a degradação, prevenindo o envelhecimento precoce.
  • Antirradicais Livres: protege a pele dos danos causados pelos radicais livres que levam ao envelhecimento precoce.
  • Hipoalergênico e sem perfume: formulado de maneira a minimizar os riscos de alergia.
  • Resistente à água: capacidade de o produto se manter aderido na pele por maior tempo e resistente ao suor e à exposição à água.

 

“Utilizar protetor solar diariamente é cuidar-se e viver com mais saúde. Por isso, sempre que for se expor ao sol,  tempo nublado, clima frio ou quente, ou qualquer tipo de luz dentro ou fora de casa, não esqueça de levar seu maior aliado”, finaliza Tanmires. 

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