Nos dias de hoje, elas têm se tornando uma ferramenta de distração para muitas pessoas. Mas, como fazer com que esses mecanismos sejam bons e benéficos para a nossa saúde mental?

As redes sociais estão presentes na vida da maioria das pessoas, desde às crianças até os idosos. Somos cada vez mais conectados digitalmente. Há diversas redes sociais, sobre múltiplos assuntos. Muitas pessoas, as veem como vilãs, mas, de acordo com a psicóloga Liridiane de Melo Fabrício (08/22774), o problema não são as redes sociais, mas o que você consome nelas. “O acesso a internet trouxe muitas facilidades e precisamos saber aproveitá-las da melhor forma possível. Atualmente é fácil encontrar pessoas, objetos, comunidades ou grupos de afinidades. É possível fazer coisas que talvez dificilmente conseguiríamos de forma presencial. Sem falar no comércio que existe nas plataformas, tornando possível uma oportunidade de empreender e divulgar os trabalhos e para quem compra é uma forma fácil e rápida de localizar, conhecer mais sobre o serviço ou produto e comparar os preços”, afirma a psicóloga.

Para extrair conteúdos bons, primeiro é preciso entender o que é um conteúdo bom para você, e com base nisso pesquisar páginas, perfis e grupos que lhe agradam. “Por exemplo, uma pessoa que gosta de animais, pode procurar grupos de proteção de animais, páginas de denúncias de maus tratos e assim por diante”, destaca Liridiane. Sendo assim, o importante é compreender as preferências de cada um e o objetivo que a pessoa tem com o acesso a redes sociais.

Muitas pessoas utilizam as plataformas para manter os contatos e se informar, outras utilizam como forma de pesquisa e para adquirir conhecimento. Segundo Liridiane, é possível encontrar muito conteúdo de qualidade, tem páginas com embasamento científico, os famosos DIY (faça você mesmo), páginas de professores ensinando conteúdos de forma divertida, receitas, artesanatos e outros. “Vejo como uma oportunidade das pessoas terem acesso a diversos tipos de conhecimento, vai depender do interesse de cada um”, salienta.

Às redes sociais passam uma falsa impressão de que estamos protegidos ou que não seremos descobertos, motivando algumas pessoas a agirem de forma errada. Conforme propõe a psicóloga, “é necessário mantermos uma boa convivência também no meio virtual, ou seja, cuidar com respostas ou posts ofensivos e também respeitar o que o outro pensa”.

Muitas pessoas geram conflitos nas redes sociais por questões delicadas como política e religião e acabam levando isso para a vida presencial. “É preciso ter em mente que nas redes sociais teremos acesso a diversas pessoas que pensam de uma maneira oposta ao que nós pensamos e precisamos respeitar”, destaca a profissional.

Na internet pequenas coisas podem ganhar grande repercussão e é válido refletir sobre a imagem que você quer passar, os temas que quer discutir, se vale a pena falar com determinada pessoa ou não, se pode trazer algum prejuízo ou desgaste emocional e se está disposto a isso. Com essas reflexões fica mais fácil pensar no que pode ser levado em consideração e o que pode ser descartado. É bom analisar tudo com cautela e não acreditar em tudo que se vê na internet para não idealizar aquilo que o outro é nas redes sociais. Lá é possível ver apenas uma parte da vida das pessoas e muitas coisas aparecem de forma distorcidas e cheias de ‘filtros’. Então ignore a ideia de perfeição que as redes sociais passam, destaca Liridiane.

Filtre as informações!

Identificar qual o seu objetivo nas redes sociais e focar nele. Por exemplo, uma pessoa que deseja aumentar as relações e contatos profissionais, deverá priorizar o perfil e às interações no Linkedin. Podemos comparar as redes sociais com uma casa, aí cada um define o que quer ter dentro dela. Há uma liberdade em escolher o que fazer e pesquisar, talvez seja mais uma questão de autocontrole e autoconhecimento.

 

Liridiane De Melo Fabricio
Psicóloga Clínica – CRP 08/22774
Graduada em psicologia e Gestão de Recursos Humanos, atua na área da psicologia clínica, atendimentos na abordagem da Terapia Cognitivo Comportamental e Neurometria. Com foco em atendimentos de ansiedade, depressão e comportamento alimentar, atende o público infantil, jovens e adultos; Também realiza palestras e treinamentos na área da saúde mental e psicologia organizacional.
Fone (42) 999851405
Instagram: @liridianedemelo

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