A Dra. Anna Paula Caillot Amaral atua há 16 anos com a terapia e fala o porquê é tão apaixonada por esta área

 

A admiração de Anna pela musicoterapia surgiu muito cedo. Aos nove anos, iniciou seus estudos musicais, e com o passar do tempo, em sua própria família ela viu como a música era uma conexão mais profunda com seus sentimentos e sensações interiores. “Aos doze, vi meu avô com mal de Alzheimer perder totalmente a habilidade de comunicação, contudo, ainda tocava violão clássico perfeitamente e se emocionava ao ouvir canções de sua época. Aos 16 anos eu estava à procura de uma profissão na área da saúde, e quando conheci a musicoterapia me apaixonei ao saber que poderia usar a música como recurso terapêutico”, relata a profissional.

A menina que aos nove anos iniciava sua jornada pela música se aprofundou nos estudos sobre a memória durante seu tempo na universidade, mais especificamente a musical, que segundo ela, é a última que o indivíduo perde, além de ajudar no processo de evocação que resgata lembranças esquecidas. “Sou graduada em musicoterapia pela UNESPAR há 16 anos, especialista em crianças especiais, já trabalhei na área hospitalar, na psiquiatria com doentes mentais e dependentes químicos durante cinco anos, na área social com adolescentes órfãos e atualmente atendo na Clínica Cuidar e Proteger, desde bebês até idosos”, conta Anna.

 

O que é a musicoterapia?

A profissional explica que a musicoterapia assemelha-se à psicoterapia, porém, além da linguagem verbal, ela utiliza a não verbal como sons, ritmos, melodia e harmonia que são os elementos que compõem a música, para atender as necessidades físicas, emocionais, cognitivas, sociais e espirituais dos indivíduos de todas as idades.

As músicas são variadas, utilizando sempre o repertório musical de cada um. A musicoterapeuta diz que quem imagina apenas uma sessão com o paciente sentado, ouvindo músicas de relaxamento, se engana, muitas vezes para algumas pessoas o que traz conforto são músicas agitadas, que são trabalhadas respeitando o ritmo interno delas. “Não é somente o terapeuta que toca instrumentos e canta, os pacientes participam ativamente nas sessões, pois, a musicoterapia não visa a estética musical e sim a livre expressão individual. Tudo isto proporciona um incentivo de envolvimento em estratégias criativas e expressivas que irão ajudar a melhorar o funcionamento global, bem-estar e qualidade de vida”, conta.

 

“A prática clínica e os resultados com cada paciente é gratificante, e estou procurando sempre me atualizar, no momento estou cursando mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde pela Uneatlantico da Espanha”, revela a musicoterapeuta, Anna Paula Caillot Amaral.

 

Musicoterapia não é musicalização

“Muitos ainda confundem a musicoterapia com musicalização, mas, ela não tem objetivos educacionais, ainda que auxilie nos processos de aprendizagem”, comenta a profissional. Na musicalização a criança aprende, através das aulas, os conceitos da música, os elementos musicais, seria a “pré-escola” da música e pode ser dada por professores, muito diferente do tratamento que Anna aplica em sua clínica. “Na musicoterapia a música e seus elementos são utilizados como recurso psicológico e de comunicação, não sendo aulas de música e sim sessões com objetivos terapêuticos. Ela deve ser feita por um musicoterapeuta graduado”, explica.

“Quando alguém me procura com a expectativa de aprender a tocar um instrumento ou a cantar, encaminho para um professor de música ou musicalização. O contato com o universo sonoro na terapia muitas vezes incentiva o paciente a buscar estas aulas para desenvolver habilidades musicais”, afirma Anna.

 

 

Os Benefícios da Musicoterapia

A profissional conta que quando se fala em terapia, nos dias atuais, ainda existe um pouco de preconceito, algumas pessoas associam somente a distúrbios mentais e desconhecem os inúmeros benefícios que ela pode proporcionar para bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos. Dentre eles:

 

  • Promoção do bem-estar;
  • Gerenciamento do estresse;
  • Alívio da dor;
  • Liberação dos sentimentos;
  • Melhora da memória;
  • Melhora da comunicação;
  • Reabilitação física;
  • Melhora na socialização;
  • Melhora na qualidade de vida.

 

O que falam os clientes da Musicoterapeuta:

“A musicoterapia vai além de apenas uma consulta psicológica, pois através de ritmos podemos expressar sentimentos. Eu e meu filho participamos da musicoterapia juntos, e isso tem nos ajudado muito, nesse mundo tão evoluído nem sempre estamos preparados para lidar com as situações que os filhos nos trazem. Ele está cada vez melhor e nosso relacionamento também. Acredito na musicoterapia e sei o quanto ela está sendo importante em minha família e na minha vida!” – Elizandra Cassiani, administradora.

“Quarta é o dia mais feliz da minha vida porque eu vou na musicoterapia!” – Victor Cassiani, 8 anos.

“Antes da musicoterapia minha filha tinha dificuldade de comunicação, não respondia quando perguntávamos, ficava olhando para nós e as vezes respondia apenas com gestos. Depois da musicoterapia, ela melhorou 80% na comunicação e relacionamento interpessoal, se tornou uma menina confiante que adora conversar, despertou nela uma paixão por música e dança! O contato com a música em forma de terapia ajudou minha filha a falar de sentimentos, e assim ela se tornou uma criança amorosa e muito afetuosa com a família e com as outras pessoas” – Marionita Gonçalves Dias, psicóloga e mãe da paciente Mariana.

 

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