Também conhecida como tocoferol, essa a Vitamina E atua em tecidos diversos do corpo, com destaque para o muscular e nervoso
Um excelente antioxidante, ajuda a prevenir o câncer e doenças cardiovasculares. Hoje, estamos falando da Vitamina E. A nutricionista India Mara Bottin (CRN/PR 8-8462) conta que essa é uma substância lipossolúvel, ou seja, que se dissolve em óleo.
Também conhecida como tocoferol, ela previne o dano celular ao inibir a atuação de radicais livres.
“Quando utilizada com a vitamina C tem seu efeito potencializado. Além disso, reduz a pressão arterial e tem papel em diversos tecidos, como o muscular e nervoso”, destaca a profissional.
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O que pode acontecer caso haja deficiência de vitamina E?
Como todas as outras vitaminas já abordadas aqui nesse caderno, a sua falta pode se refletir na saúde. India Mara explica que os sintomas que podem ser acarretados são:
- Dificuldades na circulação sanguínea;
- Problemas de cicatrização;
- Pressão arterial;
- Neuropatias periféricas (aumento ou perda de sensibilidade nos nervos espalhados pelo corpo).
Para evitar esses problemas, o ideal é o consumo de uma alimentação variada e balanceada. A quantidade indicada para um adulto é cerca de 10mg por dia.
A nutricionista destaca alguns alimentos que são fontes de vitamina E: óleos vegetais, azeite de oliva, ovos, leite, fígado, germe de trigo, sementes oleaginosas, como nozes, castanhas, amêndoa, semente de girassol, semente de abóbora e o abacate.
Quando usar suplementos
A profissional da área de nutrição nos explica que existem três pontos a serem considerados ao se falar em suplementação, seja de um nutriente, ou de um mineral.
“O primeiro é quando existirem condições de doença que promovam a deficiência de um ou mais nutrientes em particular. Depois, no momento em que o indivíduo apresenta sinais e sintomas compatíveis com prejuízo de função de determinado nutriente. E, por fim, caso a ingestão alimentar de determinado nutriente esteja abaixo da recomendação média considerada para o indivíduo, associada a parâmetros bioquímicos que indicam deficiência”, enumera India Mara.
Ela revela ainda que algumas situações necessitam da suplementação:
Condição | Dose Sugerida |
Envelhecimento | 400-800 UI |
Prevenção de câncer | 400-800 UI |
Prevenção de doença cardiovascular | 400-800 UI |
Diabetes | 400-1200 UI |
Doença fibrocística da mama | 400-1200 UI |
Fogachos da menopausa | 400-1200 UI |
Problemas circulatórios | 600-1200 UI |
Tensão pré menstrual | 400-1200 UI |
Curativo de feridas | 400-800 UI |
Fonte: Associação Brasileira de Medicina Biomolecular e Nutrigenômica. Artigo disponível nesse link.
Consumo em excesso
Alguns efeitos podem ser sentidos em doses maiores que 1200 UI ao dia. Entre as complicações estão náusea, cefaleia, palpitações, diarreia e flatulência. Por isso, o acompanhamento de profissionais da área é importante.
“Ao aumentar gradualmente esses efeitos se minimizam e são totalmente reversíveis com a redução da dose”, finaliza a nutricionista.
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Tudo de bom essas matérias sobre a vitamina ” K e a E” show de bola 🙌🖐️
Parabéns à toda equipe dessas matérias.
Muito bom.
Parabéns 👏👏👏🙏🙏🙏