A Vitamina B12 atua auxiliando as funções do sistema nervoso e na transformação de glicose em energia
Formação e preservação do DNA, regeneração muscular, redução do cansaço e manutenção do sistema nervoso central. Todas essas funções do corpo contam com a contribuição dessa polivalente vitamina, a B12.
Também chamada de cobalamina, ela protege as células neurais, impedindo que suas estruturas sejam quebradas, explica a nutricionista Barbara Haddad (CRN 12657). Isso garante que as transmissões entre neurônios ocorram de forma adequada.
A profissional conta ainda que essa vitamina é capaz de reduzir os riscos de desenvolvimento de depressão, demência, dificuldade de concentração e confusão mental, além de melhorar a qualidade do sono e evitar a fadiga.
“Isso acontece porque ela participa do processo de síntese da glicose no nosso organismo, transformando essa substância em energia”, conta.
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Deficiência de vitamina B12
Se ela é boa para o sistema nervoso, sua falta também é sentida por lá. Entre os sintomas notados, Barbara elenca:
- Falta de concentração;
- Perda de memória e confusão mental;
- Sensação de formigamento nas extremidades, pés e mãos;
- Cansaço constante;
- Irritabilidade;
- Sentimento de tristeza;
- Anemia perniciosa.
Para evitar esses efeitos, o ideal é possuir uma alimentação que inclua essa e outras vitaminas.
“Os alimentos com maior concentração desse nutriente são os de origem animal”, aponta a nutricionista. Entre as opções ela lista:
- Fígado;
- Carne vermelha;
- Leite e derivados;
- Ovos;
- Salmão;
- Atum;
- Levedura nutricional;
- Leites vegetais enriquecidos com esse nutriente.
“É importante ressaltar que as fontes seguras de vitamina B12 são as de origem animal, alimentos enriquecidos e suplementos. Algumas algas como chlorella, spirulina e alimentos fermentados, como leveduras de cerveja, shoyu e missô, até possuem certa quantidade, no entanto não são ativas no organismo humano”, destaca.
Suplementação
Nunca é demais lembrar que o uso de suplementos, incluindo o de vitamina B12, deve ser feito com prescrição profissional e nunca sem orientação.
O especialista poderá indicar o consumo de doses complementares para pessoas com dietas restritivas de alimentos de origem animal, como veganos e vegetarianos.
Outro grupo que se encaixa nesse cenário são os indivíduos que passaram por procedimento cirúrgico no estômago ou intestino, portadores da doença de Crohn ou doença celíaca.
Barbara destaca que a absorção desse nutriente ocorre no intestino delgado e depende da acidez gástrica e do fator intrínseco, uma proteína produzida no estômago. Quem ingere antiácidos, para tratamento de gastrite, úlcera ou refluxo pode ter a absorção afetada.
Cuidado com a suplementação é importante para evitar o consumo em excesso.
“Alguns sintomas não são tão notáveis assim e podem ser confundidos com outras causas, são eles erupções cutâneas tipo acne; ansiedade; dor de cabeça; palpitações; insônia. No entanto, um efeito colateral muito importante e grave é a modificação da flora intestinal, o que pode causar diversos problemas na saúde geral”, complementa a nutricionista.
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