Vitamina B2

Ela é solúvel em água e precisa ser ingerida por meio de uma alimentação saudável

As vitaminas são essenciais e necessárias para o funcionamento adequado de funções do organismo. Entre as funções que exercem estão a garantia de um sistema imunológico saudável e o bom funcionamento do metabolismo. Cada uma das categorias exerce uma função importante para o corpo, e, hoje, falaremos da importância da vitamina B2, também conhecida como Riboflavina, para esses processos.

“Ela tem como principal papel atuar no metabolismo como gerador de energia. Dessa forma, se torna essencial para manter a saúde dos olhos, da pele e da boca, auxilia no bom funcionamento do sistema nervoso, favorece o crescimento e desenvolvimento”, explica a nutricionista.

De acordo com a nutricionista Ana Maria dos Santos (CRN8/10785), quando grupos químicos específicos são adicionados à cadeia principal dessa vitamina, são geradas duas coenzimas necessárias para a criação de energia nas células e no final da respiração celular: dinucleótido de flavina e adenina (FAD) e mononucleótido de flavina (FMN).

A falta da Riboflavina no corpo não apresenta doenças específicas, mas é preciso estar atento as situações que podem ocasionar na deficiência dos nutrientes, como:

  • Lesões na boca;
  • Descamação dolorosa na língua;
  • Dermatite seborreica;
  • Anormalidades na pele;
  • Conjuntivite com vascularização da córnea e opacidade do cristalino.

Onde ela pode ser encontrada

Apesar dos benefícios e de ser fundamental para a sobrevivência, a vitamina B2 não é produzida pelo nosso organismo. Além disso, por ser classificada como hidrossolúvel, ou seja, solúvel em água. Nesse sentido, os nutrientes não são armazenados em quantidades significativas no organismo e por isso é necessário um consumo diário.

Leite e derivados, fígado e óleo de peixe são exemplos de alimentos com maior presença de vitamina b2.

A substância precisa ser consumida em fontes naturais ou via suplementação alimentar. Ela é amplamente distribuída nos alimentos, porém em pequenas quantidades. Entre os alimentos com maior presença dessa vitamina estão o leite e seus derivados. Outro grupo são as vísceras (como fígado e rins) frutas e verduras, cereais e óleo de peixe.

Quando há carência de riboflavina, a recomendação é o uso de suplementos. “Isto vem com o objetivo de prevenir doenças e auxiliar no tratamento de casos específicos. Exemplos disso são queimaduras, febre crônica, infecções prolongadas, distúrbios intestinais, hipertireoidismo, rachaduras no canto dos lábios entre outras situações”, aponta Ana Maria. Ao consumir os suplementos, o paciente deve estar atento à composição para evitar possíveis crises alérgicas à algum elemento.

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