A dificuldade para processar o glúten que vem dos alimentos pode causar reações dos pés à cabeça, especialmente no intestino

O pãozinho no café da tarde e a cervejinha depois do expediente não andam caindo muito bem? Você pode estar tendo dificuldade de processar o glúten. A doença celíaca é uma enfermidade que apresenta reações exageradas do sistema imunológico a essa espécie de proteína, encontrada em cereais como o trigo, centeio, cevada e o malte. De origem genética, ela pode causar diarreia, anemia, perda de peso, osteoporose, câncer e até déficit de crescimento em crianças.

Essa patologia não tem cura e consiste em uma reação imunológica desencadeada pelo glúten. Se não controlada, causa inflamação no intestino delgado. Como a substância é encontrada nos cereais já citados, quem sofre desse mal precisa cortá-los da alimentação, incluindo derivados.

Ao longo dos anos, a jornalista Taís Nichelle sempre teve problemas com azia e refluxo. Porém, com o tempo, esses desconfortos se tornaram ainda maiores. “Nos últimos anos esses sintomas pioraram e não reagiam mais ao uso dos medicamentos. Então, em 2019 eu procurei ajuda médica para investigar a causa. O profissional solicitou uma endoscopia e nela, foi observado uma alteração no duodeno. Ele coletou fragmentos para a biópsia, que constatou a doença celíaca. Também fiz exames de sangue para a investigação dos anticorpos e deu positivo. Com esses dois exames meu diagnóstico foi concluído”, afirma a jovem.

O que levou Taís a buscar ajuda foi a azia e refluxo, mas esses não eram os únicos sintomas que a doença apresentava em seu corpo. “Também sentia muito cansaço, irritação e ciclo menstrual irregular. Todos esses sintomas melhoram muito após o início do tratamento”, destaca.

Cuidado com as compras no supermercado!

Para as compras no supermercado, é preciso estar sempre atento aos rótulos, verificando os ingredientes para checar se não há nenhum dos ingredientes proibidos.

No Brasil, existem leis que garantem ao consumidor que todos os produtos devem apresentar na embalagem os dizeres “contém” ou “não contém” o glúten. Por isso, é importante sempre checar essa informação.

Além de alterar o cardápio, a ingestão de alguns alimentos e suplementos podem auxiliar na melhora do quadro clínico do paciente e dos sintomas que sofre. Taís afirma que os utiliza, mas salienta que todos são ingeridos sob prescrição de um profissional. “Após o diagnóstico, o médico investigou se existia uma deficiência nutricional, os suplementos que eu tomo são para suprir as necessidades específicas do meu corpo”, finaliza a jovem.

 

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