Prescrição digital médico tecnolgoia

Método é mais seguro e econômico do que as receitas habituais. Pesquisa revela que 87% dos médicos querem que a prescrição digital continue mesmo após a pandemia.

Recentemente, falamos dos usos que a tecnologia pode ter para a área da saúde. Alguns exemplos são os avanços em cirurgias e tratamentos, aplicativos com informações e tele atendimentos. Mas além disso, uma prática tem potencial de facilitar a vida de todo mundo e vem se tornando tendência. É a prescrição digital.

Também conhecida como prescrição eletrônica, esse método ficou bastante em evidência com as medidas de isolamento causadas pela pandemia.

A prescrição digital funciona assim: primeiro o médico, após o atendimento, preenche um modelo e salva em pdf. Em seguida, o documento é assinado digitalmente, podendo ser verificado pelo farmacêutico.

Esse método ajuda a evitar incompreensões na hora de ler receita, evitando o famoso problema da “letra de médico”. Além disso, reduz custos. 

Algumas pessoas podem ter desconfiança quando a segurança de usar prescrição digital. Porém, mecanismos de criptografia protegem as informações de receitas e atestados. Isso torna esse tipo de receita até mais segura do que a de papel.

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Quem usa não quer parar

Todos os profissionais ouvidos pela pesquisa e que usam prescrição digital querem que ela continue quando a pandemia de Covid-19 passar.

A empresa da área de tecnologia para medicina, Memed, revelou recentemente o resultado de uma pesquisa sobre o tema. O levantamento foi feito com médicos em dois períodos, agosto de 2020 e maio de 2021. Os resultados foram obtidos a partir da comparação das informações.

O objetivo era entender o mercado de prescrição digital e avaliar o cenário criado pela crise sanitária da Covid-19. Entre os resultados obtidos, 100% dos profissionais que usam esse tipo de receituário querem que a prática continue após a pandemia.

A líder de Customer Experience da empresa, Jakeline Guzelian, liderou a produção do estudo. “É evidente que o aumento do uso de prescrição digital aconteceu por conta da liberação em caráter emergencial do uso da telemedicina, no contexto da pandemia”, lembra.

Para ela, esse padrão de resposta é sinal que a área da saúde deixou de lado seu conservadorismo característico. “Isto representou um avanço significativo para a área da saúde que tende a ser um pouco mais conservadora quanto a adoção de novas tecnologias, mas que acabou percebendo o impacto positivo que elas podem causar na prática profissional”, explica.

 O que mais os médicos pensam sobre prescrição digital

 Além de quererem a continuação da prescrição digital, 94% dos profissionais indicaram satisfação na experiência com as receitas digitais. Percentual esse observado nas duas etapas de entrevistas. 

Outro fato interessante é que em maio, o número de usuários que avaliaram a experiência como excelente cresceu em 10%.Quando o assunto é a continuação da prescrição digital no cenário pós pandemia, em uma escala de probabilidade de 0 a 10, quase 90% dos médicos atribuíram 9 ou 10.

Farmácias e prescrição digital

A pesquisa também ouviu as farmácias. O objetivo era entender se as drogarias estão dispostas a aceitar a receita digital mesmo após o fim da pandemia. O levantamento foi feita apenas em uma etapa, em agosto de 2020.

Entre as respostas obtidas, 93% das farmácias querem que esse modelo continue existindo no futuro. 90%  dos estabelecimentos que recebem essas prescrições eletrônicas responderam que a experiência é boa ou excelente.

Com relação aos formatos de receita que os pacientes têm maior preferência, foi apontado que 54% preferem receber via WhatsApp, 42% Impressa, 36% E-mail, 34% SMS e 11% Manuscrita.

Com informações de Renata Oliveira, da EPR Comunicação Corporativa.

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