Também conhecido como “tinnitus”, trata-se de um som percebido pelo paciente com origem em um dos ouvidos ou de forma generalizada na cabeça

Você já sentiu zumbido nos ouvidos sem saber como surgiram? Pois é, esse que também é conhecido como “tinnitus” pode ter inúmeras causas. De acordo com o médico otorrinolaringologista Rodrigo Pereira (CRM 28584/ RQE 18967), os zumbidos podem acontecer por acúmulo de cerume, infecções crônicas dos ouvidos, perda auditiva, alterações na musculatura do pescoço, alterações nas articulações da mandíbula, deficiências de vitaminas e minerais, diabetes, hipertensão arterial, tireoidopatias, tumores do nervo auditivo e outras. 

Com tantas possibilidades de causas, o médico afirma que ter zumbidos frequentemente não é normal, exceto uma. “A única forma de zumbido considerada normal são aqueles após exposição a um som muito intenso. Por exemplo, após um show, ficamos com zumbido nos ouvidos, porém, acaba sendo transitório”, destaca Rodrigo. 

Zumbidos ligados a perda auditiva

De acordo com o médico otorrinolaringologista, os zumbidos podem sim estar ligados à perda auditiva. “As perdas auditivas, muitas vezes, cursam com zumbidos de diferentes sons e, de certa forma, indicam que está acontecendo diminuição da audição. Além disso, podemos considera-lo como um distúrbio muito comum na população, causando sintomas inclusive psicológicos, irritabilidade, insônia e infelizmente, muitos pacientes acham que não tem tratamento e acabam nem procurando ajuda médica especializada”, alerta o médico. 

Tratamentos

Inicialmente, é preciso tentar identificar a causa do zumbido para então fazer um tratamento mais direcionado. “Esse tratamento inclui desde medicamentos, terapia comportamental, estabilização de outros problemas de saúde e até mesmo o uso de aparelhos auditivos”, destaca Rodrigo. 

Por isso, é muito importante procurar ajuda do médico otorrinolaringologista o quanto antes para a realização de consulta e exames complementares. Mas, se possível, mantenha sempre sua saúde em dia, especialmente tratando-se de doenças crônicas, como hipertensão, diabetes e tireoidopatias, além de evitar exposições prolongadas a barulho intenso sem proteção nos ouvidos, práticas saudáveis de alimentação e atividades físicas e ao menor sinal, procure sempre ajuda especializada.

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