Repelentes adequados contra o mosquito da dengue (Foto: Arquivo/ Mais Saúde)

Confira alguns hábitos que ajudam no combate ao mosquito da dengue

 

Novembro é o mês dedicado ao combate ao Aedes aegypti, ou seja, o mosquito transmissor da dengue. Segundo o Ministério da Saúde, em 2019, os casos de dengue cresceram 264% no Brasil, que registrou 229 mil casos só nos primeiros meses do ano. “Algumas complicações podem ser causadas pela dengue, como a desidratação grave, problemas no fígado, no coração, neurológicos ou respiratórios, além da dengue hemorrágica, uma reação grave ao vírus que leva à ocorrência de sangramentos”, explica a enfermeira Suzana de Souza (COREN 416313).

Os principais sintomas da dengue são:

  • Febre alta (superior a 38,5º C);
  • Dores musculares intensas;
  • Dor ao movimentar os olhos;
  • Mal-estar;
  • Falta de apetite;
  • Dor de cabeça;
  • Manchas vermelhas no corpo.

Segundo Suzana, não existe um tratamento específico contra o vírus da dengue e sim, contra os sintomas da doença. “É um tratamento sintomático, por isso, é importante tomar muito líquido para evitar a desidratação e, caso haja dores e febre, pode ser receitado algum medicamento, conforme prescrição médica”, orienta. 

 

Como evitar a dengue?

Como foi dito anteriormente, não existe um tratamento específico contra a dengue, mas há maneiras de evitar o mosquito e prevenir o contágio. “A precaução é a melhor forma de evitar a dengue. A maior parte dos focos do mosquito está nos domicílios, assim as medidas preventivas envolvem o nosso quintal e também o dos vizinhos”, alerta a enfermeira, que dá as seguintes orientações:

  • Baldes e vasos de plantas vazios: guarde-os em local coberto, com a boca para baixo;
  • Cacos de vidro nos muros: vede com cimento ou quebre todos os cacos que possam acumular água;
  • Caixas de água, cisternas e poços: mantenha-os fechados e vedados. Tampe com tela aqueles que não têm tampa própria;
  • Calhas: limpe e nivele. Mantenha-as sempre sem folhas e materiais que possam impedir a passagem da água;
  • Coletor de água de geladeira e ar-condicionado: atrás da geladeira existe um coletor de água, lave-o uma vez por semana, assim como as bandejas do ar condicionado;
  • Falhas nos rebocos: conserte e nivele toda imperfeição em pisos e locais que possam acumular água;
  • Garrafas PET e de vidro: as garrafas devem ser embaladas e descartadas corretamente na lixeira, em local coberto ou com a boca para baixo;
  • Lajes: não deixe acumular água em lajes, mantenha-as sempre secas;
  • Lixeira dentro e fora de casa: mantenha a lixeira tampada e protegida da chuva. Feche bem o saco plástico;
  • Lixo, entulho e pneus velhos: devem ser descartados corretamente. Guarde os pneus em local coberto ou faça furos para não acumular água;
  • Objetos d’água decorativos: mantenha-os sempre limpos com água tratada com cloro ou encha-os com areia. Crie peixes, pois eles se alimentam das larvas do mosquito;
  • Objetos que acumulam água: coloque num saco plástico, feche bem e jogue corretamente no lixo;
  • Piscinas: mantenha a piscina sempre limpa. Use cloro para tratar a água e o filtro periodicamente; 
  • Plantas que acumulam água: evite ter bromélias e outras plantas que acumulam água, ou retire semanalmente a água das folhas;
  • Pratinhos de vasos de plantas: mantenha-os limpos e coloque areia até a borda;
  • Ralos: tampe os ralos com telas ou mantenha-os vedados, principalmente os que estão fora de uso;
  • Suporte de garrafão de água mineral: lave-o sempre quando fizer a troca. Mantenha vedado quando não estiver em uso;
  • Tonéis e depósitos de água: mantenha-os vedados. Os que não têm tampa devem ser escovados e cobertos com tela;
  • Vasilhas para animais: os potes com água para animais devem ser muito bem lavados com água corrente e sabão no mínimo duas vezes por semana;
  • Vasos sanitários: deixe a tampa sempre fechada ou vede com plástico.

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