Essencial para o desenvolvimento, o leite materno é rico em proteínas, carboidratos, vitaminas e anticorpos
A primeira semana do mês de agosto é marcada pela Semana Mundial do Aleitamento Materno, estabelecida pela UNICEF em 1992 e atualmente um movimento social que trabalha em defesa do aleitamento materno. Neste ano, será a 27ª vez que se dedica uma semana para falar sobre o assunto.
O leite materno é imprescindível para o desenvolvimento do bebê, além de estabelecer um vínculo entre mãe e filho. “Ele é composto por proteínas, carboidratos, minerais, água, probióticos, ômega 3, vitaminas e anticorpos. Estudos recentes mostram, ainda, que o leite pode se modificar conforme a demanda do bebê, através da saliva em contato com a pele da mãe. Assim, produziria mais anticorpos em quadro de infecções da criança, por exemplo”, explica a ginecologista e obstetra Alessandra Batista Junger Gavarrete (CRM 21394).
Dessa maneira, o leite materno é considerado o melhor alimento que existe para o recém-nascido. “A Sociedade de Pediatria recomenda que até os seis meses o bebê seja alimentado exclusivamente pela amamentação materna, que é indicada a estar presente na vida da criança até os dois anos de idade”, informa a ginecologista.
Contudo, o aleitamento não é uma realidade para todas as mulheres, visto que muitas não conseguem amamentar devido a alterações estruturais em mamas ou diminuição do leite. Além disso, existem outras condições que podem dificultar a retirada de leite, como o leite empedrado e a mastite. Nesses casos, o ideal é que a mulher procure o médico ginecologista para maiores orientações. “Para quem não consegue amamentar, existem fórmulas ricas em vários componentes importantes para o bebê que acabam suprindo as necessidades do mesmo. Porém, nenhuma delas é tão completa quanto o leite materno”, ressalta Alessandra.
Benefícios do leite materno para o bebê
- Reduz a mortalidade infantil;
- Protege contra diarreias, infecções respiratórias, otites (infecção do ouvido), asma e má oclusão dentária;
- Previne contra obesidade e sobrepeso;
- Menor ocorrência de diabetes tipo 1 e tipo 2;
- Contribui para o desenvolvimento da saúde mental e QI da criança;
- Protege contra atrasos na linguagem e habilidades motoras.
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