No dia 21 de novembro comemora-se o dia do homeopata, que cada vez mais se destaca na medicina
A homeopatia é a especialidade que trata os pacientes de forma holística, ou seja, de forma integral, na sua totalidade. O médico homeopata Marcelo Maravieski tem especialidade, pesquisa e atuação na área há 27 anos. Para ele, a homeopatia é uma especialidade médica que se caracteriza como uma outra maneira de entender o que é saúde e doença, sendo que para ser homeopata a pessoa precisa ter formação em medicina. “Hoje a homeopatia é considerada, por muitos pesquisadores, mais como um instrumento na mão do médico, para ajudá-lo a tratar seus pacientes”.
21 de novembro, dia do médico homeopata.
Parabéns pelo seu dia!
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a homeopatia é uma alternativa da medicina, uma atividade complementar ao tratamento de um paciente. No Brasil, foi reconhecida como especialidade médica pelo Conselho Federal de Medicina em 1980 e é utilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2006. “O homeopata pede exames como qualquer médico, mas muitas vezes, as pessoas já chegam com esses exames prontos. O médico deve entender a situação da pessoa para saber até que ponto pode ajudar com a homeopatia”, afirma Marcelo.
A homeopatia é uma grande ferramenta na valise do médico, você não vai apenas tratar a doença, mas a pessoa que adoece, esse é o maior trunfo. Você ajuda a pessoa a sair do momento de dificuldade, passar para o processo de saúde e ajudar na manutenção dessa saúde, afirma Marcelo.
No entanto, a especialidade ainda enfrenta preconceitos. Segundo Marcelo, a homeopatia é uma área estigmatizada por falta de conhecimento das pessoas. “A homeopatia não é contra a alopatia, pelo contrário, caminham juntas. A diferença é que nossa área busca ver a pessoa como um todo, como acontece seu processo de saúde e doença de cada pessoa. Cada um de nós traz desde o nascimento uma maneira própria de ser, viver e adoecer”, afirma o homeopata.
De acordo com o médico homeopata, nas próprias escolas de medicina o trabalho em torno da desmistificação da homeopatia é crescente. “A própria OMS estimula a homeopatia em serviços públicos e foi o que defendi em meu mestrado; tudo depende do interesse que o colega tem, não precisa ser homeopata, mas a informação é extremamente importante para entender e não ter preconceitos. Por exemplo, eu já atendi em conjunto com outros médicos e atendo filhos e esposas de médicos também. Não temos como separar uma coisa da outra, mas sim, buscar conhecer”, diz.
É comum as pessoas confundirem a homeopatia com fitoterapia, que é a utilização de vegetais, chás, entre outros, sendo uma visão errada da especialidade, segundo o homeopata. Os remédios homeopáticos são feitos a partir de toda e qualquer substância do nosso meio, podendo ser de origem animal, vegetal, mineral ou sintética. Isso porque, fazemos parte do nosso meio e nosso corpo reage a tudo que nos rodeia. Claro, tudo de acordo com as normas de manipulação da farmacotécnica homeopática, seguindo os protocolos das experimentações em Medicina. “Nós trabalhamos valorizando as queixas físicas, emocionais e reações de forma diferente de cada pessoa”.